Num planeta mais pequeno, vivia um principezinho. Um dia, ele plantou na terra uma semente. E sabem? Passado algum tempo, essa semente germinou. Ai que rosa esbelta era! Então, como ela era convencídissima disse:
-Olá. Vês que linda que eu sou e olha para o meu caule, eu sou também forte - disse apontando para os seus três espinhos - isto é que são garras! Até dá para vencer ao tigre, numa luta!
Depois o príncipe pensou que talvez fosse melhor partir para outro planeta à procura de uma pessoa que se tornasse seu amigo e que depois o ajudasse. E Pung! Tinha aterrado num tal planeta que se encontrava à frente do seu. E sabem o que encontrou? Gente tola!
Depois, decidiu partir para o próximo planeta, até que viu um homem com ar de pouco saudável a andar como um pinguim. Era um bêbado, de certezinha. Depois de esse homem alcoólico (digamos assim) dizer umas poucas palavras o principezinho nem pensou duas vezes no caso. Ai, mais gente tola! Tinha de voltar.
Até que aterrou noutro planeta. Lá, só encontrou um homem de chapéu preto e com uma farda estranhissíma: parecia lembrar a Lady Gaga, num dos desfiles dela. Mais gente tola! Tinha de experimentar outro mundo.
Gong! Aterrou mesmo em cima de um muro onde viu uma coisa dourada, parecida com uma bracelete que as adolescentes normalmente usam. Mas não, era uma serpente. Começaram a meter conversa até que a serpente disse ao principezinho:
-Meu caro, se te queres ir embora é só dizer! Eu levo-te lá num instante.
-Não obrigada. Mas olha, tu nem tens pernas para andar quanto mais asas para voar.
Acabaram a conversa e o principezinho continuou a sua exploração. Até que encontrou uma raposa. A raposa e o principezinho, até se tornaram amigos muito rapidamente! Até que que depois, o principezinho perguntou-lhe se queria ir residir no seu planeta.
-Desculpa mas não posso - disse a raposa.
-Ok, tudo bem - disse o principezinho com uma voz desanimada.
Então, o principezinho continuou a sua caminhada, já cansado e com pensamentos de que, talvez não conseguisse o esperado. E... Caído no chão estava um homem perto de umas peças estranhas.
-Estás bem? - perguntou o principezinho.
-Sim, tenho um pouco de fome, só isso - respondeu o homem.
-E o que é isso caído no chão? - perguntou o principezinho.
-Ah! São as peças do meu avião. Quer dizer do meu antigo avião - respondeu o piloto.
Passado um pouco, tornaram-se amigos. E depois, o principezinho perguntou-lhe se queria residir no seu planeta e ajudá-lo com as tarefas reais.
-Sim, com muito gosto - respondeu o piloto.
Iam quase a atravessar o muro inicial, mas encontraram a serpente, que disse:
-Então vamos. Um de cada vez. Ok?
Primeiro foi a vez do principezinho. A cobra abriu a boca mostrando a sua gigantona língua. Disse ao príncipe para mostrar e assim fez. Mordeu-o com o seu veneno, e, depois o principezinho morreu. Só Deus sabe se o seu corpo e a sua alma ficaram na terra natal do principezinho. E o piloto? Começou a chorar a cântaros. Mas o piloto era muito forte! Limpou as lágrimas e teve uma ideia: ir à terra natal do principezinho fazer o que tinha dito. Cultivar a terra e cuidar daquela tal rosa tão chata... Para que o príncipe, melhor, a alma do príncipe o veja. Lá no céu, o principezinho olhou sempre atentamente para a terra pronto para quando o piloto aparecesse. Um dia,ao olhar para a foto que estava no quarto, do principezinho, começou a chorar. Como o dia estava ventoso, o vento levou as lágrimas do piloto até ao céu. A alma do principezinho viu-as a voar e foi a correr ao encontro delas. Apanhou-as. Mas depois largou-as e elas foram ter com o seu corpo que estava naquele tal planeta. Bateram mesmo no seu coração apagado. E sabem? O corpo começou a mexer-se. A alma que estava no seu viu tudo e desceu para a terra. Diz-se que quando alguém parte para o céu, vê-se uma estrela cadente. Quem diria? Quando uma pessoa voltava à vida, era a mesma coisa.
E então principezinho voltou à vida.
Ana Sofia Cunha 4.ºB